18 de dezembro de 2012

Pride of Love IX - a primeira vez.

  Aquelas palavras, «... esta sua viagem vai ter altos e baixos. Será como a maré que tanto você conhece. »  não me influenciaram, não mexeram comigo. Foram inúteis.  Não sei porque que quis acreditar em algo que desde a minha nascença não acredito. Quis esquecer, tanto que a Joana me perguntou o que a vidente tinha dito e a minha resposta foi : «Nada que eu já não soubesse.». Acredito no destino e não acredito que alguém o consiga desvendar.

  Chegámos ao hotel e já era um pouco tarde, ia-me dirigir ás escadas quando:

- Salvador estou aflita dos pés e ainda queres que vá subir escadas? - mostrou-se descontente e pôs um braço na anca.
- Eu sou forte e tal, posso-te sempre levar ao colo.
- Tu? Desastrado como és deixavas-me cair mais que uma vez. - solta uma gargalhada abafada.
- Vá pronto vamos lá no elevador. - fiz uma careta não muito convincente.

 Entrámos no elevador e já se encontrava alguém lá dentro. Era uma senhora bem apresentável, aparentava ter uns 30 anos de idade pois já era notável as suas rugas. Era baixa e magra e tinha uns óculos com uma graduação não muito elevada. Vestia-se bem com um vestido vermelho acompanhado com um blazer preto e umas botas que por sinal pareciam caríssimas. Falava ao telemóvel, falava italiano ao que eu e a Joana não percebíamos nada. Ela ao sair do elevador olhou-me nos olhos e esse olhar que mais parecia um meteoro a chegar à Terra intimidou-me. Mas minutos a seguir tudo se desvaneceu na minha memória. A Joana estava doida.
 Fechou a porta com o pé enquanto me beijava os lábios, o pescoço e até as orelhas. Ela desejava-me. Eu não cruzei os braços porque o sentimento era mutuo. Despi-lhe a camisola com algum cuidado e desatei-lhe o sutiã num abrir de olhos.

- Não sou a primeira.
- Mas és a primeira que vou fazer amor e não sexo.

 As nossas respirações já estavam a descontrolar e fizemos aquilo que mais desejávamos.

- Foi ótimo. - disse-me com a respiração ofegante ainda.
- Joana?
- Diz amor.
- Amo.. - interrompe-me.
- ... -te. - num impulso colocou-se em cima de mim, estávamos cobertos com um só lençol pois a noite estava quente. - Eu não me arrependo de nada, de te ter conhecido, de ter vindo para Itália contigo, de não ter desistido e de esquecer a morte do Ricardo. Tu ensinaste-me de novo a amar e isso é de louvar.
- Dorme bem meu amor, amanhã um grande dia nos espera. - beijei-a e ela encostou a cabeça ao meu peito.

Continua.

6 comentários:

  1. Amei ahah e é para continuar sim, minha linda? <3

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  2. ahaha chocada porque?
    a intençao era mesmo pra ninguem estar a espera ;)
    tens de publicar o proximo rapido!!

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  3. ahah ja deixou de ser uma incognita acabei de publicar o proximo!
    E obrigada! :)

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  4. *o*
    nao ta nada de especial!
    ahah eu uma maquina de escrever? nem de longe nem de perto.
    Obrigada mais uma vez, mais logo haverá novidades!
    :p

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